1982 – DRUMMOND
Quem passa todo os dias pelo calçadão de Copacabana, nas imediações do
Posto 6, no Rio de Janeiro, já se acostumou com a silhueta de um velhinho que
desde que ali chegou, nos idos de 30 de outubro de 2002, nunca mais abandonou a
postura circunspecta e contemplativa. A estátua de Carlos Drummond de Andrade, feita pelo artista mineiro Léo Santana, foi uma homenagem ao Centenário do poeta.
A estátua, pesando cerca de 150 quilos, foi lavrada em bronze com tal maestria que hoje é um verdadeiro
chamariz de turistas e curiosos. É comum ver filas de pessoas que ao lado dela
se sentam para tirar fotos, conversar ou apenas olhar a paisagem fazendo
companhia ao taciturno poeta.
A inspiração certamente veio de um momento
rotineiro da vida de Drummond, a partir do registro fotográfico (esq.) feito por
Rogério Reis, em 1982, na Av. Atlântica, ou dessa outra (dir.), em sépia, de autoria
desconhecida.
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