quarta-feira, 7 de novembro de 2012

1982 – DRUMMOND


Quem passa todo os dias pelo calçadão de Copacabana, nas imediações do Posto 6, no Rio de Janeiro, já se acostumou com a silhueta de um velhinho que desde que ali chegou, nos idos de 30 de outubro de 2002, nunca mais abandonou a postura circunspecta e contemplativa. A estátua de Carlos Drummond de Andrade, feita pelo artista mineiro Léo Santana, foi uma homenagem ao Centenário do poeta.

A estátua, pesando cerca de 150 quilos, foi lavrada em bronze com tal maestria que hoje é um verdadeiro chamariz de turistas e curiosos. É comum ver filas de pessoas que ao lado dela se sentam para tirar fotos, conversar ou apenas olhar a paisagem fazendo companhia ao taciturno poeta. 

A inspiração certamente veio de um momento rotineiro da vida de Drummond, a partir do registro fotográfico (esq.) feito por Rogério Reis, em 1982, na Av. Atlântica, ou dessa outra (dir.), em sépia, de autoria desconhecida.


Nenhum comentário:

Postar um comentário